Jerusalem Post
22 de Fevereiro de 2008
http://pt.danielpipes.org/article/5481
Original em inglês: Resisting Islamic Law
Tradução: Joseph Skilnik
Os povos ocidentais que se opõe à aplicação da lei islâmica (a Sharia) assistem com desânimo ao seu crescente avanço nos seus países – a aceitação progressiva de haréns, um líder da igreja que endossa a lei islâmica, um juíz que faz referências ao Alcorão, tribunais muçulmanos clandestinos que promovem sua própria justiça. O que pode ser feito para deter a progressão deste sistema legal medieval tão profundamente em conflito com a vida moderna, que oprime as mulheres e transforma os não-muçulmanos em cidadãos de segunda classe?
O primeiro passo requer dos povos ocidentais que instalem uma frente unida contra a Sharia. Ao se defrontarem com uma iminente hostilidade, os islâmicos cedem. Como exemplo, observe o recuo na semana passada pelo Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) numa disputa relativa a cães de guia usados pelos cegos.
Os muçulmanos tradicionalmente consideram cachorros animais impuros que devem ser evitados, criando uma aversão problemática quando donos de lojas muçulmanos ou motoristas de táxi se negam a prestar serviços para pessoas ocidentais cegas que se valem dos serviços de cães guia. Reuni quinze casos como estes no meu weblog, "Motoristas de Táxi Muçulmanos x Cães Guia para Cegos": em cinco Estados dos Estados Unidos (Nova Orleans, Cincinnati, Milwaukee, Brooksville, Fl.; Everett, Wash.); quatro do Canadá (Vancouver, duas vezes em Edmonton, Forte McMurray, Alberta); três do Reino Unido (Cambridge, duas vezes em Londres); dois da Austrália (Melbourne, Sydney) e um da Noruega (Oslo).
Novas ocorrências citam agressivos motoristas de táxi muçulmanos rejeitando passageiros cegos, gritando: "nada de cachorros, nada de cachorros, caia fora, caia fora"; "Retire este cachorro daqui"; e "nada de cachorros, nada de cachorros". Os cegos são rejeitados, humilhados, abandonados, insultados e até mesmo feridos, deixados na chuva, deixados no meio do caminho na terra de ninguém, fazendo com que se atrasem em compromissos ou que percam voos.
Representante dos Direitos Humanos Australianos Graeme Innes e o seu cão guia. O serviço prestado por motoristas de táxis lhe é frequentemente negado. |
Organizações islâmicas manifestaram-se inicialmente em relação a este problema apoiando os motoristas de táxis anti-caninos. A Associação muçulmana do Canadá salientou a maneira pela qual os muçulmanos em geral consideram a saliva de cachorro suja. Em certa ocasião a CAIR apoiou esta afirmação, alegando que "a saliva dos cachorros invalida a pureza ritual necessária para a oração". Em outra, o dirigente da CAIR, Nihad Awad, declarou que "os Povos do Oriente Médio em especial… foram doutrinados com uma espécie de medo de cachorros" e justificou um motorista que rejeitou um cão guia com base de que ele "tem um medo genuíno e que agiu de boa fé. Ele agiu conforme as suas crenças religiosas".
Porém, quando a polícia e os tribunais são notificados, os direitos legais dos cegos para suas necessidades básicas e para a sua dignidade quase sempre triunfam sobre a aversão muçulmana aos cachorros. O proprietário muçulmano ou o motorista acaba invariavelmente admoestado, multado, reeducado, advertido ou até mesmo encarcerado. O juiz que achou o comportamento de um motorista de táxi ser "uma desgraça total" falou por muitos.
A CAIR, percebendo que sua abordagem tinha falhado tanto nos Tribunais de Justiça como na opinião pública, repentina e agilmente mudou de lado. Por exemplo, numa manobra cínica, organizou 300 motoristas de táxis em Minneapolis a fim de que oferecessem corridas grátis para os participantes de uma conferência da Federação Nacional dos Cegos. (Não convencido por este truque óbvio, um funcionário da federação respondeu: "Nós estamos realmente aborrecidos… com a oferta de corridas grátis. Nós achamos que isso não resolve coisa alguma. Nós acreditamos que os motoristas de táxis precisam entender que a lei diz que eles não podem rejeitar uma pessoa cega".) E, finalmente, na semana passada, o escritório canadense da CAIR emitiu uma declaração exortando aos muçulmanos que acomodem os passageiros cegos, mencionando um membro da comissão de directores que "o Islão permite que cachorros sejam usados pelos portadores de deficiência visual".
A capitulação da CAIR tem uma lição importante: Quando os povos ocidentais concordam amplamente em rejeitar uma lei específica islâmica ou uma tradição e se unem contra ela, os islâmicos ocidentais têm que se ajustar à vontade da maioria. Cães guia para cegos representam apenas uma entre muitas questões de consenso; outras tendem a envolver mulheres, como maridos que batem nas esposas, a burca que cobre a cabeça, a mutilação genital feminina, e "matanças em nome da honra". A unidade ocidental também pode compelir os islâmicos a condenarem suas posições predilectas em áreas como a escravidão e os complacentes financiamentos da Sharia.
Outras práticas derivadas do Islão (ainda) não existem no Ocidente, mas prevalecem no mundo muçulmano. Estas incluem castigar uma mulher por ter sido violada, exploração de crianças em atentados suicidas e a execução de criminosos por crimes como conversão do Islão para outra religião, adultério, ter um filho fora do matrimónio ou feitiçaria. A solidariedade ocidental pode obter concessões nestas áreas também.
Se os povos ocidentais estiverem juntos, a Sharia estará condenada. Se não, estaremos nós.
The Wall Street Journal
By MARC CHAMPION
The Iranian opposition group that first exposed Iran's controversial nuclear-fuel program has given the United Nations' nuclear watchdog details of what the group says is a working nuclear-warhead-development facility.
The facility at Khojir, a defense-ministry missile-research site on the southeast edge of Tehran, is developing a nuclear warhead for use on Iranian medium-range missiles, according to Mohammad Mohaddessin, foreign-affairs chief for the exiled National Council of Resistance of Iran.
He also said the NCRI has identified a guest house on a military compound near Khojir that the group says houses North Korean specialists working at the warhead facility. The information was finalized in recent weeks and is current, according to Mr. Mohaddessin.
It wasn't possible to verify any of the NCRI's claims independently. Yesterday, Mr. Mohaddessin passed the information, which includes satellite images, to the International Atomic Energy Agency, the U.N.'s Vienna-based nuclear watchdog, and asked the agency to investigate.
An IAEA representative said the organization would check the NCRI's claim against the agency's own data and pursue it "if appropriate."
The NCRI is the Paris-based political wing of the Mujahedin e-Khalq, an exiled military group that has been seeking to overthrow the current Iranian regime since the mid-1980s. The U.S. and the European Union list the group as a terrorist organization.
The NCRI has at least twice given detailed information to the IAEA that IAEA inspectors later verified, including the original information that exposed Iran's uranium-enrichment program and the location of those facilities in 2002. On at least one other occasion, however, the IAEA was unable to verify information the NCRI provided.
U.S. and IAEA officials have said in the past they believe the NCRI gets its information from a government hostile to Iran, likely Israel. The NCRI denies that and says it develops its information with the help of contacts inside Iran.
NCRI leaders said their latest effort to locate the alleged nuclear-warhead facility was triggered by the Dec. 3 release of a U.S. National Intelligence Estimate concluding that Iran halted its nuclear-weaponization efforts in 2003. The NCRI is eager to refute that finding.
The report effectively ended speculation in Washington about a potential U.S. military strike against Iran to cripple its nuclear program. It also undercut U.S.-led efforts to pressure Iran to suspend its uranium-enrichment program, which can be used to produce either civilian or weapons-grade fuel.
Iran denies having any kind of nuclear-weaponization program. It also denies any intent to enrich uranium to weapons grade. The IAEA has said repeatedly it hasn't found proof of an Iranian nuclear-weapons program. Iranian officials couldn't be reached to comment yesterday.
Ross Feinstein, a spokesman for the Office of the Director of National Intelligence in Washington, said the U.S. intelligence community's view hasn't changed since the NIE's release.
The NCRI first identified Khojir as a missile facility in 2005. Iran's medium-range Shahab 3 missile is based on North Korea's Nodong-1 missile and is believed to have a range of as much as 1,240 miles.
The NCRI's claim that a small facility on the military base is developing nuclear warheads is new, however. Also new is the claim that North Koreans are being bused to the facility. North Korea is in talks with the U.S. and other nations over its nuclear-weapons program.
Write to Marc Champion at marc.champion@wsj.comThe commercial satellite images depict a system of heavy security within the Khojir site restricting access to the alleged nuclear-warhead facility. Visitors to the facility -- which is known as "Eight-five hundred" -- have to leave their cars and drivers behind at the car park, according to Mr. Mohaddessin. A car is then sent to collect the visitors, who pass through two checkpoints to get onto a road that ends at a small group of buildings cut into the hills about 1.25 miles away.
Com o título "A Jornada da Morte, mais de 700 prisioneiros ilegalmente levados para Guantanamo com a ajuda de Portugal", uma organização britânica resolveu desencadear um violento ataque a Portugal e ao Parlamento Europeu, cuja comissão temporária - que chegou a conclusões radicalmente diferentes - tinha também sido presidida por um deputado português.
O relatório branqueia, por omissão, a actuação de uma série de países que, de acordo com a investigação parlamentar europeia, colaboraram efectivamente em violação do direito nacional e internacional na prisão secreta de suspeitos de actos de terrorismo, mas resolve acusar da "Jornada da Morte" exactamente um país que não teve qualquer colaboração ou actuação ilegal nessa matéria.
Para chegar a este extraordinário resultado, o relatório elabora um intrincado e absurdo raciocínio relativo aos pesos de detidos em Guantanamo, divulgado por um site das autoridades americanas, e a trajectos de aviões que terão atravessado o espaço aéreo nacional em direcção a essa base norte americana.
De facto, tendo em conta a dimensão do espaço aéreo nacional e a sua utilização pela esmagadora maioria do tráfego transatlântico, é de presumir que a generalidade do tráfego de quem quer que seja que foi para essa base norte-americana através do Atlântico tenha utilizado o nosso espaço. Concluir daí que somos um país de assassinos é grotesco.
Com base em raciocínios semelhantes, e apesar de os responsáveis da organização terem confessado à TSF que nenhum dos seus clientes entrevistados confirma ter passado pelas Lajes, apesar de o responsável norte-americano do destacamento das Lajes ter categoricamente negado que isso possa ter acontecido e apesar de o Governo português negar que alguma vez o tenha autorizado, a organização acusa Portugal de ter dado apoio a alguns desses aviões.
Essa organização diz que defende "direitos humanos" o que, infelizmente, parece ser cada vez mais frequente entre quem, servindo-se deste argumento, pretende atingir resultados políticos que nada têm de humanitários.
Em primeiro lugar, a defesa dos direitos humanos tem princípios e regras consignados em protocolos internacionais como o de Istambul, algo que foi grosseiramente violado pelo relatório desta organização.
Em segundo lugar, os direitos humanos têm de ser defendidos com algum critério humano. Que uma organização internacional resolva praticamente só falar de um Estado no mundo em relação à pena de morte, quer dizer que ela se preocupa mais em atacar esse Estado do que em lutar contra a pena capital.
Pior ainda, é constatar que, de acordo com o site dessa organização, a única vez que a REPRIEVE / Reino Unido resolveu fazer um relatório sem incidir sobre os EUA, ela escolheu como parceira a "Cageprisoners" e tratou de presos no Quénia, na Somália e na Etiópia que têm uma única coisa em comum com a vasta maioria dos seus clientes: são suspeitos de pertencerem à Al Qaeda.
A "Cageprisoners", como é assumido no seu site, é uma organização que se reivindica do Islão e que faz a apologia indiscriminada dos presos acusados de actos de terrorismo religioso islâmico.
Toda a gente tem direitos, incluindo os acusados dos actos mais desumanos da nossa era, e a ausência de respeito por esse princípio causa certamente consternação a todos os que crêem na universalidade dos direitos humanos.
Daí a deixar que se utilize o pretexto dos direitos humanos para glorificar o fanatismo mais bárbaro, para acusar de assassínio quem se recusa a pactuar com esse fanatismo, há um abismo que ninguém pode ser autorizado a transpor.
Com esta sua acção, a REPRIEVE / Reino Unido está a fornecer justificação para actos de terrorismo no nosso país, usando para isso argumentos que não têm qualquer sentido. Trata-se de uma atitude inaceitável.
A iniciativa, levada a cabo conjuntamente com a Deputada Jana Hybaskova com o apoio da "Réalité EU", organização sem fins lucrativos que desenvolve um serviço para jornalistas e outro tipo de analistas com base em assuntos do Médio Oriente, juntou nas instalações do Parlamento Europeu cerca uma centena de participantes, na sua maioria membros de corpos diplomáticos, nomeadamente Embaixadores e outros diplomatas de países como a Arábia Saudita, Afeganistão, Brunei, Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Eslovénia, Espanha, Irão, Irlanda, Israel, Kuwait, República Checa, Roménia e Suécia, para além de inúmeros deputados europeus e jornalistas.
Os oradores deste evento foram Sami Alfaraj, Presidente do Centro de Estudos Estratégicos do Kuwait e Conselheiro de Segurança Nacional do Secretário Geral do Conselho de Cooperação do Golfo, Simon Henderson, especialista em assuntos políticos em estados conservadores do Golfo Pérsico e questões de política energética e antigo correspondente da BBC e Financial Times, Richard Kemp, que foi chefe dos serviços secretos britânicos e comandante das forças do Reino Unido no Afeganistão, e Claude Moniquet, Director do Centro Europeu de Estratégia e Informações e antigo membro dos serviços secretos franceses.
O chefe da diplomacia iraniana veio a Portugal anunciar que o seu Governo estava a ponderar uma proposta de investimento nos seus campos de gás por parte de uma empresa portuguesa. Sem perder o fôlego, fez ele também saber que pretendia a bênção do nosso país para o seu programa nuclear.
Na declaração política de resposta o chefe da nossa diplomacia tentou minimizar o óbvio embaraço provocado por tão ostensiva proposta negocial, afirmando que apoiava a posição da comunidade internacional em matéria de programa nuclear e não se referindo ao negócio do gás.
A forma como ele juntou a estas palavras a garantia de que nada tinha a obstar a um programa nuclear pacífico, em vez de soar como uma dádiva ao regime de Teerão, soou como a confirmação de que as sanções internacionais se deviam ao facto de o programa nuclear iraniano não ter fins pacíficos.
Tratou-se na realidade de utilizar uma forma diplomaticamente arguta para dizer que o posicionamento nacional em matéria de proliferação nuclear não poderia ser condicionado por qualquer relação comercial de qualquer empresa, apesar de não se tratar de qualquer empresa e de não se tratar de um domínio económico qualquer.
A Áustria, maior investidor no gás iraniano é, já há algum tempo, o país que mais defende o regime e mais se opõe a quaisquer sanções ao Irão.
Nesta matéria, de resto, o Irão pouco ou nada inova, sendo que a Rússia, como é público e notório, usa e abusa do mesmo mecanismo sem sequer se preocupar em disfarçar com linguagem diplomática a utilização da sua arma energética.
A Rússia não hesita mesmo em modelar a tabela de preços que pratica ao nível de alinhamento político da sua clientela, como também não teve qualquer pudor em oferecer a um ex-chanceler alemão um lugar na administração de uma subsidiária suíça da sua maior empresa no ramo energético, ou ainda ligar ostensivamente a sua oposição à independência do Kosovo a um negócio de gás com a Sérvia.
Curiosamente, foi precisa a presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros Iraniano entre nós para que esta questão se tornasse notícia de primeira página, parecendo que a diplomacia iraniana considera que a cenoura do negócio pressionará a opinião pública no sentido dos seus interesses.
Esta situação de fundo coloca em foco a necessidade de se saber quem em Portugal estará disposto a fazer o quê para que uma empresa portuguesa fique com o negócio do gás no Irão.
Pela parte do responsável primeiro da nossa diplomacia assistimos a uma posição de grande firmeza que não posso deixar de registar com muita admiração e respeito.
O plano nuclear de Teerão é um plano concebido por quem inventou o terrorismo moderno, ou seja, o assassínio suicida em larga escala por motivos religiosos. Não existe qualquer racionalidade civil para o programa nuclear iraniano. Todo o stock de urânio naturalmente existente no Irão tem um potencial energético inferior ao que resultaria do aproveitamento do gás que é queimado, sem aproveitamento, na exploração do petróleo durante um ano. O Irão está empenhado hoje num plano de expansão em toda a zona, do Afeganistão ao Líbano e principalmente no Iraque, fomentando o terrorismo e a desestabilização.
Fechar de olhos a todos estes factos seria a maior das cegueiras que poderíamos promover em Portugal, e eu só espero que todos os portugueses que lidam com estes dossiers dentro ou fora do nosso país, tenham a mesma lucidez e independência que o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros.Gerais
Asociación Galega de Amizade com Israel
Institute for Counter-Terrorism
Israel Palestine Center for Research and Investigation
Scholars for Peace in the Middle East
Irão
National Council of Resistance of Iran
Iraque
Israel
Ministérios do Negócios Estrangeiros
The Institute for National Security Studies
The Israel Democracy Institute
The Jewish Institute for National Security Affairs
Líbano
Center for the Strategic Studies
The Libanese Foundation for Peace
Media
Nacionais
Liga de Amizade Portugal-Israel
Palestina
Outros Árabes
Center for Strategic Studies (Jordânia)
Ministério dos Negócios Estrangeiros Egipcio